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Paraná Garante 2º Lugar no Ranking Nacional de Reciclagem de Embalagens, Revela Avaliação da Central de Custódia

Esse desempenho notável coloca o Estado na segunda posição do ranking nacional de reciclagem de embalagens, ficando apenas atrás de São Paulo.
Esteira de reciclagem de embalagens

Em 2022, o Paraná se destacou pela sua impressionante recuperação de 70 mil toneladas de embalagens pós-consumo, de acordo com os dados divulgados pela Central de Custódia, uma verificadora independente de resultados.

Esse desempenho notável coloca o Estado na segunda posição do ranking nacional de reciclagem de embalagens, ficando apenas atrás de São Paulo.

De acordo com informações fornecidas pela Central de Custódia ao Governo do Estado, o Paraná recuperou um total de 70.470,90 toneladas por meio da logística reversa de embalagens pós-consumo no ano passado, o que representa uma significativa parcela de 9,84% do total do país.

São Paulo lidera na reciclagem de embalagens

São Paulo, líder do ranking, registrou a recuperação de impressionantes 249.862,16 toneladas, representando 34,89% do total.

O Rio de Janeiro, em terceiro lugar, contribuiu com 58.582,42 toneladas, equivalente a 8,18%.

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, enfatiza o papel de destaque do Paraná no cenário nacional de reciclagem.

Ele observa que o estado é um exemplo de como a recuperação de embalagens pós-consumo pode trazer benefícios ambientais, sociais e econômicos significativos.

Bernardo Jorge destaca que a reciclagem contribui para a redução de resíduos sólidos urbanos, a preservação dos recursos naturais e a criação de empregos e renda para inúmeras famílias envolvidas no processo de reciclagem.

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Logística Reversa de Embalagens Pós-Consumo

O que é a Central de Custódia?

Uma verificadora independente de resultados, como a Central de Custódia, é encarregada de analisar a quantidade de material reciclável relatada pelas entidades gestoras e outros participantes do sistema de logística reversa que prestam serviços aos municípios.

No Paraná, a verificadora de resultados categorizou as embalagens recuperadas em cinco principais grupos: papel, plástico, metal, vidro e plástico beneficiado.

O papel lidera com 23,7 mil toneladas (33,6%), seguido pelo plástico, com 19,7 mil toneladas (27,9%).

O metal ocupa o terceiro lugar, com 16,3 mil toneladas (23,2%), seguido pelo vidro, com 8,7 mil toneladas (12,4%), e o plástico beneficiado, com 1,9 mil toneladas (2,7%).

Uma categoria “equiparável” abrange uma variedade de materiais, como mesas, mangueiras, panelas, radiadores, baterias, resíduos, espelhos, lonas e outros, representando 0,11% do total recuperado.

A reciclagem desempenha um papel crucial na redução dos custos diretos e indiretos relacionados à gestão e ao manejo de resíduos sólidos. Os custos diretos incluem despesas com a construção de aterros sanitários, maquinário, transporte e operações. Já os custos indiretos englobam impactos na sociedade e no meio ambiente, como poluição e problemas de saúde pública. Portanto, a reciclagem não apenas economiza recursos, mas também minimiza esses impactos, promovendo um ambiente mais saudável e sustentável, como ressalta o secretário Bernardo Jorge.

Penalidades para empresas que não fazem logística reversa de embalagens

O progresso da reciclagem de embalagens no Paraná

O progresso na reciclagem de resíduos no Paraná é impulsionado principalmente pelas cooperativas e associações de catadores e catadoras de materiais recicláveis, que foram responsáveis por recuperar 53,19% do total, somando 37.487 mil toneladas.

Esse resultado reflete os esforços do Governo do Estado e das entidades gestoras em estabelecer um sistema robusto de logística reversa de embalagens, valorizando o trabalho essencial dos catadores na cadeia produtiva.

O estado do Paraná também se destaca quando se considera o volume de embalagens recuperadas por habitante.

Com uma taxa de 5,95 kg/habitante, o estado ocupa a terceira posição, superando São Paulo, que registra 5,43 kg/habitante.

Os primeiros lugares nesse critério são ocupados por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com 7,07 kg/habitante e 6,86 kg/habitante, respectivamente.

Isso demonstra o compromisso contínuo do Paraná com a sustentabilidade e a conscientização ambiental.

Fonte: SEDEST/PR

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