Embora haja inúmeros materiais recicláveis, o número de reciclados cai consideravelmente devido a diversos fatores
É comum acharmos que tudo o que utilizamos pode ser reciclado, não é mesmo? Guardanapos, vidros de esmalte, papéis de bala e bombons são alguns dos exemplos mais comuns.
Porém, algumas embalagens e objetos possuem uma reciclagem difícil, pois são compostos de matérias químicas indissolúveis, porque o processo não é rentável ou porque são feitos de misturas de materiais que não podem ser separados com tanta facilidade.
Mas, porque existem materiais que podem ser reciclados e acabam não sendo?
A Analista Ambiental do ILOG, Daiane Oliveira, explica que existem níveis de reciclabilidade e que eles estão atrelados a diversos fatores, dentre eles a complexibilidade de separação dos materiais e o nível de investimento que deve ser realizado para que o processo aconteça.
A analista ainda complementa: “Infelizmente, nos dias de hoje, ainda existe maior viabilidade na extração de recursos naturais comparado à reciclagem dos produtos já inseridos no mercado.”
Quais são esses materiais que não são reciclados?
É muito comum que esses materiais causem uma dúvida no momento de levá-los para reciclagem. Alguns dos mais comuns são: embalagens plásticas metalizadas, canudinhos, guardanapos, embalagens cartonadas, cápsulas de café, embalagens BOPP (que embalam doces e salgadinhos), chicletes, vidros de esmalte, papéis de bala e bombom, embalagens de pasta de dente, clips, sachê de molho, CD’s e canetas.
Embora exista essa diferença de materiais que não são reciclados, o mais recomendado é dar o mesmo destino para todos os materiais da categoria. Um dos trabalhos das cooperativas é, justamente, separar os diversos tipos de materiais e, também, os rejeitos.
Por isso, não se esqueça de separar corretamente os materiais, pois assim é possível dar o destino correto para todos eles. Faça sua parte!