Sumário
O que é ODS 11, alguém me explica? Sim.
Trata-se de um compromisso internacional firmado em 2015 como parte da Agenda 2030. Ele visa transformar as cidades em espaços acessíveis, resilientes e ambientalmente equilibrados. Esse objetivo não é uma abstração distante. Pelo contrário: ele exige ações práticas — e a logística reversa, um conceito muitas vezes negligenciado, tem um papel decisivo nessa transformação.
Vivemos em um mundo onde mais da metade da população já reside em áreas urbanas — uma realidade que pressiona governos, empresas e cidadãos a repensarem a estrutura das cidades. A busca por centros urbanos mais inclusivos, seguros e sustentáveis se tornou uma prioridade global. E é justamente nesse contexto que surge o ODS 11, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Por que as cidades são o epicentro da mudança?
Cidades concentram oportunidades, serviços, inovação — e também desigualdades, poluição e consumo excessivo de recursos. Dados da ONU indicam que áreas urbanas são responsáveis por cerca de 70% das emissões globais de carbono, mesmo ocupando apenas 3% da superfície terrestre.
Ao propor “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, o ODS 11 reconhece que o futuro do planeta será decidido nas metrópoles. Isso inclui não apenas o planejamento urbano, mas também mobilidade, moradia, gestão de resíduos e acesso a infraestrutura básica.
Logística reversa: elo entre consumo e sustentabilidade
Para muitos, o termo “logística reversa” ainda parece técnico ou restrito à cadeia de suprimentos. Na prática, ele é um dos pilares da economia circular e da sustentabilidade urbana. É o conjunto de ações, meios e procedimentos destinados a viabilizar a coleta e o retorno de resíduos ao setor empresarial — seja para reaproveitamento, reciclagem ou descarte ambientalmente adequado.
Nesse ponto, o trabalho do ILOG — Instituto Brasileiro de Logística Reversa — se torna especialmente relevante. Como articulador entre empresas, consumidores e órgãos reguladores, o instituto desenvolve soluções que viabilizam a responsabilidade compartilhada pós-consumo, conforme previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010).
O que é ODS 11 para as empresas?
Se o desafio do ODS 11 envolve políticas públicas, ele também passa, inevitavelmente, pela adesão do setor privado. Cada embalagem que retorna ao ciclo produtivo, cada produto que não termina em lixões, contribui para cidades mais limpas, saudáveis e resilientes.
O selo Nós Reciclamos, iniciativa reconhecida no mercado, é uma forma prática e transparente de empresas demonstrarem seu engajamento com a logística reversa. Ao aderir ao selo, a marca certifica que parte significativa de suas embalagens foram devidamente compensadas ambientalmente. Isso não apenas gera valor de reputação, mas também atende à legislação e reforça o compromisso com os ODS.
Planejamento urbano, mobilidade e resíduos: o tripé do que é ODS 11
Além da questão ambiental, o ODS 11 contempla aspectos como:
- Mobilidade sustentável: sistemas de transporte acessíveis, eficientes e de baixa emissão;
- Habitação digna: políticas de moradia popular com infraestrutura básica e acesso a serviços;
- Gestão de resíduos sólidos: coleta, tratamento e destino adequados, com redução do impacto socioambiental.
Neste último item, a atuação de entidades como o ILOG é fundamental. Elas garantem que resíduos não sejam apenas descartados corretamente, mas também reaproveitados como insumo — um processo que fecha o ciclo do consumo de forma inteligente e regenerativa.
A dimensão social da sustentabilidade urbana
Falar sobre o que é ODS 11 é, sobretudo, refletir sobre justiça social. A degradação ambiental raramente afeta todos da mesma forma. São as populações mais vulneráveis que vivem próximas a lixões, sofrem com enchentes causadas por infraestrutura precária ou enfrentam longos deslocamentos diários em transporte público ineficiente.
Quando uma empresa investe em logística reversa ou adere ao selo Nós Reciclamos, ela não apenas reduz sua pegada ecológica. Ela também ajuda a evitar que comunidades inteiras sejam impactadas por resíduos mal geridos. Ou seja: trata-se de um investimento em bem-estar coletivo.
ODS 11 é também uma oportunidade de inovação
Cidades sustentáveis não nascem de discursos, mas de políticas públicas eficazes e da inovação contínua do setor privado. A logística reversa é um terreno fértil para isso. Já existem tecnologias que rastreiam a origem e o destino de embalagens, modelos de compensação ambiental automatizados e plataformas que integram a cadeia do resíduo em tempo real.
O ILOG atua nesse campo, oferecendo ferramentas, consultoria e certificações que facilitam o cumprimento legal e alavancam a imagem institucional das empresas. Em tempos de consumidores cada vez mais atentos e informados, alinhar-se ao ODS 11 pode deixar de ser diferencial e se tornar pré-requisito.
Conheça o Selo Nós Reciclamos
Um selo sustentável para incluir nas embalagens dos seus produtos e atender os programas de logística reversa de embalagens e ESG.
Um compromisso que começa no agora
O prazo da Agenda 2030 está logo ali. Cumprir o ODS 11 exigirá decisões firmes, alianças intersetoriais e muita coerência entre o discurso e a prática. Cidades sustentáveis não são uma utopia — são uma necessidade urgente.
O que o ILOG e o selo Nós Reciclamos mostram é que há caminhos viáveis para contribuir, mesmo a partir de pequenas ações. Um produto reciclado, uma empresa responsável, uma política bem implementada — cada peça conta.
Se sua organização ainda não faz parte dessa transformação, talvez seja hora de rever prioridades. Afinal, o futuro das cidades começa com o que fazemos hoje com nossos resíduos.